quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Loire

Este Verão, no Vale do Loire, percebi a origem da expressão "à grande e à Francesa":



Chambord


















Cheverny


Amboise
















Azay-le-Rideau

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Mário Luso

Na década de 1970, até aos meus 10 anos de idade, recordo-me de frequentar com alguma assiduidade três restaurantes: o Mucaba, ao fundo da Avenida da República em Gaia, o Mário Luso, nos Carvalhos e o Tanoeiro, em Vila Nova de Famalicão. Mais esporadicamente, a Cervejaria Galiza no Campo Alegre e o conhecido duo da Nacional 1: Rampinha e Cantinho.

O Mucaba, ao qual nunca voltei, já não existe. Ao Rampinha, só regressei novamente este ano: o Bacalhau à Liberdade pareceu-me o mesmo de sempre, mas o ambiente e o serviço são sofríveis. A Galiza já não faz parte dos meus itinerários (prefiro o Capa Negra, mais acima) e a Famalicão já não vou mesmo há muito tempo. Quanto ao Cantinho, sei que ainda lá está, foi remodelado, mas não faço ideia das alegrias ou tristezas que proporciona aos comensais.

No Domingo, seguindo talvez um qualquer impulso nostálgico, convenci a família a ir ao Mário Luso. O ambiente continua acolhedor e confortável, com duas salas muito bem decoradas e uma atenção permanente da anfitriã D. Arménia (julgo que é filha do fundador). Não esperem encontrar carrés, confitados, parfaits, risottos, carpacios, crocantes e outros que tais. A ementa é do mais tradicional que se possa imaginar: Papas de Sarrabulho, Filetes de Pescada com Salada Russa, Rojões, Tripas, Cabritinho…. Provei as papas (sem reparo), e os rojões, tenros, deliciosos, quentes, com batatinha assada e um arroz seco de chorar por mais.

Confesso que ia com o receio de encontrar um local parado no tempo, envelhecido. Pelo contrário: está melhor que nunca e recomenda-se. É bom saber que ainda há lugares assim, de confiança e que perduram para sempre.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O futuro da democracia

Estamos tão ofuscados com a “extraordinária vitória eleitoral” do Partido Socialista nas legislativas que nem reparamos no ainda mais extraordinário resultado do PTP – Partido Trabalhista Português. Este novo partido, com apenas dois meses de existência, conseguiu, logo à primeira, 4789 votantes. Repito: quatro mil e setecentos e oitenta e nove portugueses e portuguesas acreditaram na incrível, inovadora e visionária mensagem do PTP, colocando-o à frente do sempre eterno POUS. Até há poucos dias atrás eu nem sabia da existência do PTP, mas um sketch humorístico do Gato Fedorento sobre o tempo de antena deste partido deu-me a ver o verdadeiro futuro da democracia portuguesa:


O Meu Interesse

Aqui estarão as minhas opiniões, totalmente não isentas, sobre tudo e mais alguma coisa: política, negócios, cinema, televisão, música, fotografia, futebol, turismo, comida, cultura, livros, jet-set e tudo o mais que me apetecer. Será propositadamente um olhar enviesado, injusto e distorcido, mas paciência, é o meu e é para isso que serve este blog. Não esperem que seja politicamente correcto nem especialmente consensual. A minha promessa é dizer mesmo aquilo que penso sobre o Interesse das Coisas e as Coisas sem Interesse.

Começando pelas Coisas sem Interesse, sou Licenciado em Gestão e exerço consultoria como actividade profissional. Sou casado e tenho um filho de 9 anos.